Tratamentos

Disfunção temporomandibular e dor orofacial

Disfunção temporomandibular é uma área recente da Odontologia, que trata das alterações patológicas da articulação temporomandibular (ATM), e das dores do processo estomatognático e faciais. As DTMs (disfunções temporomandibulares) são modificações patológicas relacionadas à articulação temporomandibular (ATM), que articula o crânio e a mandíbula podendo ser tanto da parte muscular mastigatória, ligamentar e nervosa, na região buco-facial ou cervical. Estas articulações funcionam em dupla. Pode ter como consequência dores de cabeça ou no pescoço, ruídos articulares (estalos), zumbidos ou incômodo no ouvido, limitação de abertura bucal, desgaste nos dentes e dificuldades na mastigação. De causa ainda não definida, acredita-se que o stress seja o principal desencadeante, além de hábitos deletéricos de bruxismo, trauma na região da cabeça e pescoço, má-postura e má-oclusão.

O Fonoaudiólogo especialista em Motricidade Orofacial é o parceiro do Dentista no tratamento desses problemas realizando um processo terapêutico.

Neuralgia do trigêmeo, também conhecida como Nevralgia do trigêmeo, Síndrome da dor facial paroxística, ou ainda como Tique doloroso é um distúrbio neuropático do nervo trigêmeo que causa episódios de dor intensa na face, lábios, nariz, couro cabeludo, testa e/ou mandíbula.

É mais comum em mulheres numa proporção de 3 para cada 2 homens e geralmente os sintomas aparecem após os 40 anos, com a maioria dos novos casos surgindo entre os 60 e 70 anos. Sua incidência anual é de cerca de 4,3 em 100.000 na população geral. A manifestação bilateral ocorre apenas em 3% dos casos. A área mais comum atingida é a maxilar.

É uma afecção incomum, caracterizada por ataques recorrentes de dor lancinante e súbita, descrita como um choque doloroso intenso e incapacitante. É conhecida como uma das doenças mais dolorosas do mundo.

Mesmo um toque de leve ou pequenos movimentos já podem ser suficientes para causar uma crise dolorosa, que apesar de geralmente durar apenas alguns segundos pode desencadear outros processos dolorosos mais prolongados. Depois de uma crise a dor e sensibilidade geralmente diminuem um pouco, porém esse período de remissão tende a ficar cada vez mais curtos conforme a doença progride.

A dor pode ser desencadeada por falar, beber, escovar os dentes, barbear-se, mastigar, tocar levemente no rosto, por certas expressões faciais, reflexos ou até mesmo por um vento mais forte e pode ocorrer diversas vezes ao longo do dia. Exames neurológicos podem ser feitos para identificar doenças subjacentes ou para diagnósticos em menores de 40 anos.

O diagnóstico é essencialmente clínico, seguindo os critérios diagnósticos definidos pela IASP (International Association for the Study of Pain) e pela ICHD/IHS (International Classification of Headache Disorders/International Headache Society).

Depoimentos de pessoas que já fizeram este tratamento: